Alex Kidd in Miracle World. Falando do jogo.

Hoje irei falar de um clássico jogo de Master System, que marcou gerações, e está entre os jogos mais adorados pelos retro gamers.
Alex Kidd in Miracle World.
Alex Kidd in Miracle World é um jogo de plataforma para o console da Sega, Master System, lançado no Japão no dia 01 de novembro de 1986, foi distribuído para as demais regiões em 1987.
Sem dúvida o jogo mais famoso de sua serie, pelo fato de fim junto com a maioria dos Master System II. Isso faz ele ser o mais popular de todos os jogos da série Alex Kidd.
Sendo criado pelo design Ossale Kohta, com musicas de Tokuhiko Uwabo.

A historia do jogo.

Há muitos séculos, no planeta Aries, vivia um menino chamado Alex Kidd. Durante sete anos ele morou no Monte Eterno estudando Shellcore, uma antiga arte marcial que ensinava as pessoas a ser tão fortes que eles conseguiam quebrar grandes pedras com as próprias mãos. Um dia ao voltar à sua terra natal, ele encontrou um homem que lhe contou que a cidade de Radactian corria um grande perigo. O homem antes de morrer entregou a Alex um mapa e um medalhão feito com um pedaço da Pedra do Sol. O que podia significar, restava ao Alex Kidd a missão de vasculhar Miracle World e descobrir por conta própria.
Agora antes de continuar, escute essa música e acompanhe ouvindo.

Alex Kidd: Main Theme.


A historia, foi o único ponto que não usei as minhas palavras, claro fiz isso, para passar a historia do jogo de maneira fiel e correta.
O jogo em si, é de plataforma, o jogador deve terminar os níveis e superar os obstáculos e os cenários em um mundo 2D. Ao longo das onze fases, enfrentamos muitos monstros, mais três capangas de Janken, o vilão do jogo, e é claro, ele também.
O único personagem que jogamos no jogo é Alex, onde sua principal função é o soco, que podemos usar para quebrar blocos, rochas, e matar inimigos, ou seja sair metendo porrada em tudo.
No jogo podemos coletar sacos de Baums, o dinheiro do jogo, para comprar itens, e veículos, podendo ser uma moto, uma especie de helicóptero, os peticopters, que são controlados a pedal, mudando a jogabilidade, e como a maioria dos jogos de plataforma, aqui também temos as fases aquáticas. A forma de passar das fases é no final dela, pegando um Origi, comida japonesa, uma especie de bolinho de arroz.
No jogo apenas um dano, é o suficiente para matar.
Os inimigos, são os mais variados, temos um pássaro meio verde, que fica voando de um lado para o outro nas fases, uma rã que fica pulando para dificultar a passagem, se bem que podemos dar um soco nele, um escorpião que é difícil de enxergar, ele é bem pequeno, um morcego, chato, uns peixe nas fases aquáticas, um polvo, que fica mexendo o seu braço e para os lados, seria nada demais se o braço dele não fosse enorme, de acerta de longe, um macaco, que como sempre é chato, um urso de espada, um boi, que sempre me matava, e o pior dos inimigos comuns um tritão que solta bolhas dentro da água, que vão para varias direções, elas me lembram pipocas, como esse bicho me judia, ele não tem dó não.
E ainda tem um que nem de inimigo eu chamo e sim de Morte, ao pisar num botão no chão ou socar uns blocos, você libera um espirito do mal, um fantasma com capuz roxo que lembra a morte, não é para menos de mata fácil, fácil.
Os chefes talvez, são o ponto, mais nostálgico do jogo, as batalhas são num sistema, do pedra, papel e tesoura, o que é muito criativo, ao lado a batalha contra o chefe Janken, o ultimo chefe do jogo, creio eu.
O sistema no inicio é mais simples, podendo até seguir uma ordem para ganhar, mas pela frente o que se vê, é que a ordem das ações dos chefes, algumas vezes pode ter, uma jogada aleatória no meio, o que quebra a sequencia e que mostra que tem que ficar atendo, o que alguns podem não gostar é que pode parecer um batalha mais aleatória, muito na sorte do jogador, mas não é, se tem um sistema para usar, só basta decorar.
No jogo temos apenas três vidas, desde o inicio, ao morrer e perder todas vidas, temos o Game Over, no jogo não tem sistema de save, por, bateria no cartucho e nem PassWord, ou seja seria fim de jogo, mas um truque que consiste em segurar o botão direcional de cima, e apertar o botão 2 oito vezes, durante a tela de Game Over, você ganha três vidas e continua aonde morreu pela ultima vez, mas isso custa 400 Baums.
A trilha sonora do jogo é um espetáculo usando bem os recursos do Master System, também com Tokuhiko Uwabo, que também participou da trilha sonora de Phantasy Star.
Escute abaixo algumas músicas.

Swimming - Fase aquática.



Scopaco Cycle - Motinha.




Petit-Copter - Os peticopters.



Castle - Não preciso explicar.



Rock, Paper, Scissors - Pedra, Papel e Tesoura.



Ending - Encerramento.



E a musica que eu sempre ouvia, muitas vezes por causa daquele boi, ou do fantasma da morte.
Essa aqui.
Na verdade duas, seguidas, e um adeus.



Os gráficos mostravam o poder do Master System, com cores vibrantes, o 8 bit da Sega, era uma maquina fantástica, e ainda é.
Eu demorei a falar dos gráficos do jogo, por que eu quis falar mais do jogo em si, e coloquei muitas imagens do jogo acima, para você ver os gráficos, já tem uma base, e da trilha sonora falei, quem compôs as musicas e mostrei elas.
Abaixo uma long play do jogo, para quem quiser assistir.


Fonte do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Rb9haoWT5js
Canal do vídeo: https://www.youtube.com/channel/UCVi6ofFy7QyJJrZ9l0-fwbQ
Créditos ao jogador que jogou e fez o vídeo.

Capa Brasileira, TEC TOY.

Com certeza Alex Kidd, marco muitas gerações, um ícone, um excelente jogo que é o mais famoso de sua serie, eu não fim falar como forma de analise, e sim falar do jogo, eu gosto mais dele do que do Sonic.
Alex Kidd é uma incrível serie, que nós da muita saudades de jogos assim.
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Fonte:
http://alex-kidd.wikia.com/wiki/Alex_Kidd_in_Miracle_World.
Site onde peguei as musicas, lá você pode baixar, não coloquei download aqui, pois isso não é um blog de Downloads.
http://downloads.khinsider.com/game-soundtracks/album/alex-kidd
Muito obrigado mesmo, e até a próxima.